Monday, June 28, 2010


Edith Sedgwick, um dos míticos 'icons' da cena artística e decadente dos anos 60 em New York, musa dos labirinticos, cínicos e falsos 'caminhos' dos 15 minutos de fama Warholianos, obreira imolada nos altares da vaidade e superficialidade da "factory scene", nasceu numa família da verdadeira aristocracia Americana, senão em atitude, pelo menos em ascendência...
Edith (a cujo o nome foi atribuído em memória desta senhora sua antepassado representada neste quadro de J. S.Sargent ) teve uma infância infeliz, isolada e patológica provocada por um pai irrascível, adúltero e arbitrário. Um confronto directo com o pai em pleno acto de adultério parece ter deixado traumas irreparáveis que a acompanharam ao longo da sua vida.
Em 1965 Edith conhece Andy Warhol, e a partir desse momento tornam-se inseparáveis .... tendo-se Edith tornado na musa do filme 'underground' e dos 'happenings' decadentes e egocêntricos da "Factory".
Encurralada nesta espiral destrutiva, Edith vê num encontro com Bob Dylan uma forma de escapar para uma relação construtiva, o que não resultou, deixando a relação um mito de um aborto resultante desta relação ... a partir daí o caminho da destruição definitiva estava traçado no desiquilibrio e na droga até à sua morte com 28 anos.

























































































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